Aline Felix – Casa Civil | Edição: Saulo Moreno – Agência Brasília
Reunião do grupo Gestor da Norma Internacional de Gestão de Risco da Casa Civil, Subsecretário José Eduardo Couto Ribeiro e equipe da Subsecretaria de Administração geral/CACI
A Casa Civil (Caci) do Distrito Federal criou um Comitê de Gestão de Risco Interno no âmbito da Subsecretaria de Administração Geral (Suag).
A iniciativa conta com o apoio técnico da Controladoria-Geral do DF (CGDF), tendo como objetivo a incorporação da análise de riscos à tomada de decisão, em conformidade com as boas práticas de governança adotadas no setor público, nas previsões constantes na ISO 31000, norma internacional para gestão de risco.
A Ordem de Serviço que cria o comitê foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal dessa segunda-feira (12), e resulta de uma ação conjunta da Suag com a CGDF com o objetivo de tornar as contas públicas transparentes, segundo os princípios e diretrizes da ISO 31000. Há o compromisso de adotar procedimentos e estruturas que assegurem atos de gestão com padrões morais e legais.
A Ordem de Serviço destina-se ainda a garantir os resultados das políticas públicas e a satisfação dos cidadãos, fomentando a ética, a transparência, a responsabilização e a gestão de risco, conforme definidos no Decreto nº 39.736 de 28 de março de 2019 que dispõe sobre a Política de Governança Pública e Compliance no Governo do Distrito Federal (GDF).
As regras publicadas também seguem o modelo Coso 2013 – Internal Control – Integrated Framework (Icif). A Coso é uma organização privada, criada nos EUA em 1985, para prevenir e evitar fraudes nos procedimentos e processos internos.
Planejamento
Para José Eduardo Couto Ribeiro, subsecretário de Administração Geral da Casa Civil, a Suag está pronta para desenvolver essa metodologia.
“Estamos modernizando a Casa Civil com a implantação da Gestão de Risco. Juntamente com a colaboração da Controladoria Geral do DF, que vai disponibilizar para a Caci a ferramenta Saeweb – módulo de gestão de risco, para darmos prosseguimento ao mapeamento das contas públicas de maneira mais ética e transparente”, conclui.
O Comitê de Gestão de Risco que vai finalizar o mapa de risco, de modo que sejam garantidas as metas estabelecidas para os anos 2021 e 2022.