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Maria da Penha ONLINE Governo do Distrito Federal
10/08/21 às 16h57 - Atualizado em 11/08/21 às 10h53

Governador Ibaneis Rocha inaugura Linha de produção na Penitenciária Feminina do DF

Aline Félix| Casa Civil

 

 

A Secretaria de Justiça e Cidadania por meio da Fundação de Amparo ao Trabalhador preso (Funap) inauguram uma linha de produção de estofados e capas de sofá nesta terça-feira (10) na Penitenciária Feminina do Distrito Federal. A Sejus, fortalece por meio do projeto as políticas públicas de ressocialização por meio da capacitação profissional, ampliando as oportunidades de inclusão ao mercado de trabalho.

Inicialmente, serão beneficiadas cinco mulheres, que serão capacitadas e contratadas com uma bolsa ressocialização no valor de R$ 825,00. O contrato terá duração de 12 meses e é resultado de um acordo assinado em 2021 com a empresa Montreal Montadora de Móveis, do grupo Novo Mundo, e a Secretaria de Justiça e Cidadania.

“Sabemos que apenas 5% dos reeducando inseridos no mercado de trabalho voltam a reincidir no crime. Os benefícios desse processo também estão ligados a propiciar uma renda para ajudar no sustento das famílias das reeducadas. Por isso, hoje é mais um dia feliz”, afirmou a secretária Marcela Passamani.

 

O Governador Ibaneis Rocha, acompanhado da Primeira-Dama Mayara Noronha Rocha e da Secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, Deputado Rafael Prudente e demais autoridades em visita às Oficinas de Capacitação Profissional da Funap, localizada no Presídio Feminino do DF.

 

Durante a cerimônia, o governador Ibaneis Rocha, destacou que a oficina representa a esperança em um futuro melhor. “A verdadeira ressocialização de presos se dá pelo trabalho. Isso traz dignidade para a população encarcerada e capacitação para a hora de voltar ao mercado de trabalho”, finalizou.

A Funap, possui cerca de 80 contratos vigentes com órgãos públicos, iniciativa privada e terceiro setor para empregar os reeducando dos regimes fechados, semiaberto e aberto. A Funap empregou em seis meses deste ano, empregou cerca de 3.000 reeducando que foram beneficiados com a inclusão no mercado de trabalho. Desses, 1.800 ainda estão inseridos em contratos ativos (313 mulheres).

Os reeducandos que participam destas oficinas de capacitação profissional têm a possibilidade de aprender uma profissão, recebem um dia de perdão da pena a cada três dias trabalhados e uma bolsa ressocialização equivalente a 3/4 de um salário mínimo.