São R$ 333,2 milhões para incremento da tecnologia da Linha 1, expansão do trecho de Samambaia e construção de viaduto na Epig. Desse valor, R$ 43,7 milhões são contrapartida do Executivo local
O governo federal, por meio do Ministério das Cidades, autorizou o Distrito Federal a licitar duas etapas da expansão e modernização da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF).
“O metrô é o instrumento de transporte mais rápido, mais veloz e que mais atende a população. É decisivo para o desenvolvimento da capital”, afirmou Temer.A assinatura do termo de cooperação que libera as obras ocorreu na manhã desta segunda-feira (22), no Palácio do Planalto. Estavam presentes o presidente da República, Michel Temer; o ministro das Cidades, Alexandre Baldy; o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg; e outras autoridades dos governos federal e do DF.
“Esta oportunidade de licitar a expansão do metrô, levando-o para outras quadras de Samambaia, e de modernizar esse que é o transporte mais bem aprovado pela população será um legado muito importante para a nossa cidade”, disse Rollemberg.
Serão R$ 289,2 milhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC Mobilidade Grandes Cidades). Em contrapartida, o governo de Brasília investirá R$ 43,7 milhões.
A seleção dos empreendimentos ocorreu em 2012, e eles custarão, no total, R$ 333,2 milhões.
Segundo o ministro das Cidades, Alexandre Baldy, os recursos estão assegurados no orçamento da União. “O governo federal garante recursos para as licitações. Serão liberados quando começarem as obras”, disse.
Obras de infraestrutura em Brasília
Rodrigo Rollemberg destacou nesta manhã a importância de repasses do governo federal para obras de infraestrutura em Brasília, que ficarão de legado para a população.
Ele citou o encerramento das atividades do lixão da Estrutural no sábado (20). “Fechamos uma ferida no coração do País, que era o lixão da Estrutural, o segundo maior do mundo. O processo ocorreu em paz, com a inclusão dos catadores de materiais recicláveis”, disse.
Parcerias com o Executivo nacional também proporcionaram, segundo o governador, o investimento em captação de água para desafogar os reservatórios de água do Descoberto e de Santa Maria.
“Havia 16 anos que Brasília não recebia investimentos nessa área. Como apoio do governo federal, já inauguramos captação no Lago Paranoá, com captação de 700 litros por segundo, e do Bananal.”
Em um ano, destacou, o nível do reservatório do Descoberto, dobrou. Passou de 20% da sua capacidade para 40% hoje.
A desobstrução da orla do Lago Paranoá, há anos privatizada irregularmente, também foi classificada como um importante legado para a população.
EDIÇÃO: PAULA OLIVEIRA